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Li, Vi e Ouvi | Coluna póstuma: Parte II

Por: João Lamarque de Almeida
13/02/2023 09:52
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Andrea Woods/Unsplash

A máscara

Tão necessária em tempos de pandemia, a máscara surgiu há milhares de anos. De tipos, formas e materiais diversos, é feita para diferentes fins, cobrindo todo o rosto, levando à curiosidade e ao mistério. Como adereço, complementa vestes, serve a rituais de danças e liturgias; no teatro potencializa a expressão do artista. Contraditória, oculta a beleza, alegra carnavais, sinaliza lutas, protege em lutas e guerras, disfarça a maldade, amordaça a boca em escravidões e ditaduras e, quem as impõe, “um dia a máscara cai”. Previne contaminações virais e bacteriológicas, tampa lábios e nariz, sufoca, valoriza o olhar. Por detrás da máscara, um sorriso ou a falta dele, uma alegria contida, ou raiva, uma dor, uma mágoa, uma saudade. Ao ocultar, revela. Sempre transparente e sutil quando o assunto é o cuidado.

Covid-19: como se proteger

Lave suas mãos frequentemente. Use sabão e água ou álcool em gel 70%. Mantenha uma distância segura de pessoas quando estiverem tossindo. Use máscara quando não for possível manter o distanciamento físico. Não toque nos olhos, no nariz ou na boca. Cubra seu nariz e boca com o braço dobrado ou com um lenço de papel descartável. Vacine-se.

Os Cinco Concílios da Igreja

Desde o início do Cristianismo, a Igreja assumiu o costume de se reunir para dividir em conjunto algum assunto importante sobre o qual houvesse alguma controvérsia. E foram muitas as controvérsias que marcaram a história cristã ao longo do tempo. Essas reuniões, para tratar de assuntos importantes, passaram a ser chamados de concílios. O primeiro ocorreu nos tempos dos apóstolos, quando houve a dúvida se os não-judeus - chamados de pagãos - poderiam se tornar cristãos sem entrarem para o Judaísmo.

Violência é sinal de fraqueza

Toda forma de violência é sinal de fraqueza. Quem vive brigando, vive mostrando que é um fraco. A vida nos ensinou que o prepotente é um tímido que quer se impor. A violência não gera respeito, gera medo e distância às pessoas. Ninguém tem vocação ao apedrejamento. Por isso, merece todo elogio quem fica fora de briga, quem conhece e pratica outros caminhos para fazer justiça. A paz pelas armas é uma péssima solução, porque é falsa. É preciso lembrar que ficar fora de briga não significa indiferença, muito menos covardia. O espírito de paz é dinâmico, pacificante e empenhativo.

São João Batista

É preciso que São João Batista reconheça e testemunhe que o mundo reconheceu Jesus e que vai se aproximar da humanidade. Que continua a fazer a mesma proposta de vida, que é capaz de transformar as pessoas e o mundo. Possibilitar essa transformação, eis a missão daqueles que já o reconhecem. Damos testemunho.

Doçura de corpo e alma

O verso da canção “Meu mundo e nada mais”, de Guilherme Arantes, faz alusão a um momento crucial na vida do ser humano: uma ruptura que o transforma a partir de dentro. Na linguagem religiosa, tal episódio poderia ser associado a um "divisor de águas”, que marca o processo de conversão. Para São Francisco de Assis, por exemplo, o encontro com o leproso mudou radicalmente sua percepção de mundo. Por causa do amor a Cristo, São Francisco de Assis se tornou capaz de abraçar aquela figura que, até então, lhe provocava aversão. Assim, o que parecia amargo, se tornou para ele uma “doçura de corpo e alma” no Testamento de São Francisco de Assis. Benditas as feridas que nos fazem crescer e nos mudam para melhor.

Pensamento

O ser humano precisa de uma porção de deserto com a fé de poder reencontrar a si mesmo.

- Viktor Frankl


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